Enquanto que nos EUA, principal concorrente da produção brasileira, esta média ficou em torno dos 9 bilhões de litros anuais. O Gráfico 1 a seguir apresenta a produção brasileira entre 1997-2005 em bilhões de litros anuais.
A Tabela 1 apresenta dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimentos (MAPA), divulgados pela Associação Profissional da Indústria da Fabricação de Álcool, Açúcar, Similares e Conexos (UDOP), evidenciando que desde 2000 a produção mundial de etanol quase que dobrou liderada pelo Brasil - com o etanol proveniente da cana de açúcar – e pelos Estados Unidos (EUA) - com o etanol proveniente do milho – seguidos pela China e a Índia.
Além do mercado interno, a produção brasileira de etanol é destinada principalmente para dois mercados: o mercado norte americano e o mercado europeu.
Nos EUA o consumo de etanol foi incentivado desde o inicio dos anos 1990 pela necessidade de energia limpa com a redução da emissão de poluentes. Figueira e Burnquist (2006) mostram que o consumo do etanol aumentou nos EUA a partir da Instituição do Clean Air Act (1990), quando foram estabelecidos padrões da qualidade do ar das cidades americanas. A idéia era reduzir o nível de poluição com o uso de gasolina oxigenada e para a adição de oxigênio na gasolina era necessária a adição de etanol.
O Gráfico 2 apresenta uma comparação entre o volume de etanol brasileiro exportado para os EUA e a UE entre 1999-2006.
Unidos aumentaram expressivamente em 2006, alcançando naquele ano quase 10 vezes o valor de 2004: saltou de US$ 78,8 milhões em 2004 para US$ 748,1 milhões em 2006.
Entretanto, os importadores americanos e europeus impõe restrições a entrada do etanol nos mercados sob a alegação de que a produção brasileira é feita agredindo o meio ambiente.
Por: Nathali Gomes
Nenhum comentário:
Postar um comentário